domingo, 20 de maio de 2012

Sobre Cinema... por Oliveiros Jr.

CINEMA, IR OU NÃO IR? -> Sempre me perguntam se é certo ir ao cinema. Aqui vai minha opinião:

A indústria cinematográfica é intencional em seu empreendimento de mudar valores e mentes. Todo produto que sai das oficinas deste setor possuem a missão de influenciar ideologias. Nada é feito sem querer, tudo é muito bem planejado. Desta forma, através dos anos são capazes de mudar o pensamento de uma geração inteira acerca dos mais variados assuntos (religião, padrões de moralidade, relacionamento, homossexualismo, e por aí vai). Portanto, assistir no cinema ou em casa é igualmente danoso.

No entanto, o fato de assistir a um filme no cinema, maximiza o efeito de influência que ele exerce sobre a mente. Com tela gigante, som extraordinário, óculos para dar realidade máxima ao que se vê, e efeitos 4D potencializam os efeitos da mensagem que se quer passar. Existe tanta diferença entre assistir em casa ou no cinema quanto existe entre assistir a um jogo de futebol em casa ou no estádio, ou assistir a um culto pela internet ou na igreja.

Se existe algo que aprendi na vida, foi tentar não parar em frente a TV e abrir minha mente para permitir que conteúdos irrestritos mexam com minhas idéias e sentimentos. Mas, se isto acontece, pelo menos posso desligar a TV a hora que quiser, atender telefone, mudar de canal, e dar pause para discutir o tema com quem está comigo.

Além do mais, ir ao cinema é uma atitude de adoração. Olha só:
1) Todo mundo chega cedo;
2) Todos brigam pelos melhores lugares;
3) Existe silêncio e concentração absoluta de todos os que estão presentes durante o filme;
4) Ninguém fica entrando e saindo, nem mesmo para ir no banheiro (e casos extremos). Experimente se levantar para sair e entrar mais de uma vez do tetro durante o filme, e sinta reação das pessoas que estão ao seu redor;
5) Todos levam uma oferta gorda, planejada, proporcional, e sistemática.

O dia que a gente for para a igreja com a mesma atitude com que se vai ao cinema, quem sabe podemos debater um pouco mais sobre este assunto…

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Minha vida em Sábados

Hoje é sábado.
Desde meu nascimento o observo, literalmente.
Nasci numa sexta-feira de preparação.
Meu primeiro dia na Terra adentrou as horas sagradas.

O tempo me deu muitos aniversários sabáticos.
Em 28/fev/81 vivi o sábado centenário.
No dia 5/set/92 celebrei o sábado de no. 700.
Tive o milésimo sábado em 04/jul/98.
E hoje louvo a Deus por exatos 1.709 sábados de vida.

Por 1.709 vezes Deus me visitou com benção especial.
Por 1.709 vezes me recebeu em Seu santuário.
Por 1.709 vezes me instruiu em Sua palavra.
Por 1.709 vezes me atraiu para Si.
Por 1.709 vezes me salvou.

Sem o sábado, minha história não existe.
E sem ele, não ouso imaginar o que seria.

Não sei quantos sábados ainda viverei.
Mas até que o tempo se complete, aguardo um evento.
E se eu viver até o dia do encontro, os sábados me serão sem pausa, infinitamente.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

About New Year's Eve

New Year’s Eve? Not so great!

I mean, what are we really celebrating? Past or present?

Any universal contribution last year worthy of commemoration? And on what historical basis do we burn fireworks as sign of a brighter tomorrow?

It is not the chronological aspect of the reveillón what makes it so universally grand. It is really the reflection it causes. Reflection of one's quests, values, spirituality. Whoever ignores this reflection has missed New Year’s Eve.

The arrival of the New Year is a powerful universal invitation to understanding. To all mankind at once, time appears in a clear aspect. Reality is unclouded and a desire for continuity bursts from within.

So forget the beach, forget Hollywood stars; away with fireworks and white garments. This is a time for deep silence, profound thought, noble reflection; a time for wisdom, worship, communing with God. Anything outside this realm is just missing the point.

Please, enough with the pictures of worldly commemoration. If we must, then let us seize only the true moments of deep surrender the worship atmosphere that surrounded our family this last December 31. Then we'll know: we haven't missed New Year’s Eve.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Parada Gay e o Amor de Cristo - 2011.

A intolerância é inerente ao ser humano.
É um modelo mental, estrutura psíquica.
Não se inicia com a filosofia, é anterior a ela.
Pessoas anteriormente intolerantes se dispõem da filosofia para fins de intolerância.

Os debates sobre homofobia revelam o surgimento de um novo sistema de intransigência: o movimento gay. Do ponto de vista social, a proposta é válida. Todos são iguais abaixo de Deus e perante a lei. Isto é ponto pacífico.

Agora, definir 'amai-vos uns aos outros' como tema da Parada Gay de São Paulo de 2011, além de ser absurdamente provocativo, é também indicador do desequilíbrio deste barulhento movimento.

Em 2011 a Parada Gay exigirá da ala cristã um tipo de revisionismo filosófico, um chamado à 'conversão'. Sob pretexto de direitos humanos e o apelo ao 'amor universal', o movimento apresentará sua proposta ideológica substitutiva. Isto é, a parada gay deste ano avança no sentido da erradicação de uma ética universal de moralidade.

Ao propôr a erradicação do 'fundamentalismo religioso', ao mesmo tempo inaugura um 'fundamentalismo secular'. Assim, o movimento gay faz sua guerra com as mesmas ogivas de fanatismo que condena.

Que fique bem claro: do ponto de vista filosófico-cristão o movimento gay é proporcionalmente inverso e antagônico à compreensão bíblica. O amor proposto pelo movimento gay - recortado de seu contexto e adulterado em sua interpretação - em nada é relacionado ás idéias bíblicas deste princípio. O Jesus que a marcha levantará como padrão social defendeu também idéias intransponíveis para o movimento.

Exemplo: na Bíblia, o 'amor' está incondicionalmente ligado á 'obediência' a Deus. Enquanto Cristo é inclusivo no trato com a mulher adúltera, ao mesmo tempo ordena, 'vai e não peques mais'. Mesmo o superficial estudo do texto levará o estudante á idéia judaica de pecado no decálogo de Ex. 20. Ou seja, Jesus confirma o Antigo Testamento. A lei do AT desautoriza a prática homossexual. Finalmente, o amor bíblico é assim testado: 'se me amais, guardareis os meus mandamentos'.

Já que as palavras de Cristo são base para a marcha deste ano, pergunto: está o movimento gay pronto para guardar a plenitude outras ordenanças de Cristo?

Se não for possível do ponto de vista filosófico-prático, então, que o movimento gay retorne a sua delimitação social. E que se respeitem as partes socialmente - guardadas as devidas proporções e os recíprocos direitos e limites desta harmonia construída. Pois quando o movimento gay acusa o 'cristianismo' de ser intolerante e fundamentalista, não está enobrecendo a plataforma de debate, e sim, aprofundando a confusão filosófica sob idêntico raciocínio de intolerância. Um movimento edificado sobre tais sentimentos primitivos não pode se elevar acima do anterior e, portanto, não merece substituí-lo.

J.F

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Extract on the 2011 Gay Parade in Sp, themed 'love one another': ‎"Let the parts respect themselves socially - guarded the given proportions and the reciprocal rights and limits of this built-in harmony. For when the gay movement accuses christianity of intolerance and fundamentalism, it does not make the platform of debate any more noble, but rather, it deepens the philosophic confusion under identical rational of intolerance. A movement that's built on such primitive principles cannot rise above the former, and therefore, does not deserve to replace it". J.F

sábado, 3 de abril de 2010

O Asilo, a Páscoa e a Cruz













Vida e morte não se celebram juntas.

É filosoficamente incompatível.

Vou exemplificar.

Hoje visitei um asilo.

Assisti a fadiga humana em sua natureza mais triste – a velhice.

Homens consumidos pela vida aguardam passivamente a despedida final, o fechar das cortinas, o fim do espetáculo.

Não há aplausos. Quem passa na rua não acena.

Esses velhinhos vão se despedindo cabisbaixos, como que envergonhados de ainda estarem por aqui.

Se sentem intrusos.

Como se estivessem ocupando espaço ilícito.

Saem lentamente.

O tempo lhes foi terrivelmente utilitarista.

Após uso, os joga para fim de suas existências.

Havia uma criança no asilo, filha de funcionária.

Corria de braços abertos entre as cadeiras de rodas estacionadas de frente á televisão.

Tão repleta de vida, nem ligou para o cheiro de morte daquele lugar.

Num parque infantil ou praça pública, a cena até me faria sorrir.

Naquele asilo, o som de alegria pareceu maldade.

A expressão de vida destoava tanto que comecei a sentir o incômodo do contraste.

Queria tirá-la dali.

Afinal, vida e morte não se celebram num mesmo lugar.

É filosoficamente incompatível; a mistura é socialmente ultrajante.

Celebramos nesta semana um evento estranhamente parecido.

Celebramos a cruz.

Sim, festa e morte.

Exaltamos o escândalo.

A cruz é a fusão perfeita de tudo que é antagônico, paradoxal e incompatível.

Na cruz a vida e a morte se celebram no mesmo lugar.

O sentido disso é a obra divina.

No concílio do Deus trino, em séculos passados, ficou definido julgar o mal sobre um dEles.

O Filho se voluntariou.

O Espírito santo saiu para preparar ambiente.

O Pai aguardou o momento de selar o acordo judicial.

O plano seguiu.

O homem foi criado.

O homem caiu.

O homem se escondeu.

E quando encontrado, Deus iniciou o enredo que estava pronto desde o concílio.

O ‘descendente’ foi apresentado á raça humana em Gn 3:15.

Começando em Gn 8:21 e se seguindo por séculos á frente, Deus aspira o aroma suave do sacrifício do cordeiro.

Em Gn 22, pela primeira vez, cordeiro e sacerdote são revelados nas funções do Pai e do Filho.

Em Hb 10:5, nasce Jesus.

Ao entrar no mundo, para o lugar do sacrifício, um corpo.

Jesus no templo aos 12 anos, se vê no serviço do altar.

Noite pascal.

Sangue e vinho são símbolos da oferta.

Tipo e antítipo se encontram.

Caminho do Getsêmani.

A mão do grande Juíz se posiciona sobre a cabeça do cordeiro.

Inicia-se a transferência do pecado para julgamento.

O Filho sente terror.

Questiona: ‘vamos ainda seguir o plano?’.

A sorte da humanidade pende por um fio.

‘Seja feita a Tua vontade’, conclui.

A cruz.

O Pai oprime o filho com Seu juízo.

Pela primeira vez na eternidade, a divindade se separa por completo.

Pai e Filho sentem o corte.

Um deles morrerá.

O aroma do sacrifício começa a subir.

No céu, o Pai o aspira pela última vez.

Sua alma se encontra em paz.

Ao som de ‘em Tuas mãos entrego meu Espírito’, Cristo entrega Sua vida original.

Deus morre.

A raça vive.

Assunto encerrado entre o Pai, Filho e Espírito.

O calvário é o mistério de Deus.

Será a nossa ciência por eras eternas.

Toda a sabedoria divina se concentra na cruz.

E toda a glória divina da cruz emana.

Nela, vida e a morte são celebradas no mesmo lugar.

Presente e futuro estão unificados.

Deus e homem estão perfeitamente religados.

Para sempre!

Seja sempre celebrada a cruz de Cristo!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A cruz de Cristo


a cruz de Cristo

a entrega do Senhor

a cruz de Cristo

juízo e amor

a cruz de Cristo

vê na graça, profunda dor

mesmo os anjos não puderam entender


a cruz de Cristo

divina obra pra me salvar

a cruz de Cristo

ergue o Filho em meu lugar

na cruz de Cristo

o Universo se calou

enquanto filhos levantavam seu Senhor


a cruz de Cristo

o caminho para glória

a cruz de Cristo

na vergonha a vitoria do Senhor

seja sempre exaltada a prova do amor de Deus


a cruz de Cristo

a culpa do homem e a Ira do Pai

a cruz de Cristo

só o sangue satisfaz

na cruz de Cristo

a justiça triunfou

enquanto o Filho por sua morte me salvou


a cruz de Cristo

o caminho para glória

a cruz de Cristo

no calvário a vitoria do Senhor

a cruz de Cristo

nossa porta de entrada

a cruz de Cristo

nos eleva às moradas do Senhor

e pra sempre ligará os nossos corações a Deus

seja sempre celebrada a cruz de Cristo